As Garantias Processuais Penais em Face da Convenção Americana dos Direitos Humanos (DPC5820)

Créditos:8

Ativação:07/06/2019

Curso:Mestrado/Doutorado

Expiração:07/06/2024

Objetivos:
Analisar a disciplina das garantias processuais penais previstas na Convenção Americana de Direitos Humanos.

Realizar, com a participação dos alunos de pós-graduação, um levantamento das tendências atuais das Cortes Internacionais, em especial da Corte Interamericana de Direitos Humanos, em tema de garantias processuais penais. Serão tratados, também, os reflexos de tais tendências nas constituições e na jurisprudência dos países estrangeiros.

Incentivar a discussão dos alunos em torno de propostas de mudanças legislativas para o aperfeiçoamento da legislação brasileira, visando adaptá-la e torná-la compatível com a Convenção Americana de Direitos Humanos, levando em conta as exigências atuais de combate à criminalidade, com respeito aos valores constitucionais.

Bibliografia:
AIMONETTO, Maria Gabriella, La “durata ragionevole” del processo penale, Torino: G. Giappicheli, 1997.
ALLUÉ BUIZA, Alfredo. Una presunción de inocencia extensa e y intensa, in Garcia Roca; Santolaya (Coord.) La Europa de los Derechos, p. 409-429.
AMODIO, Ennio, L’impatto della normativa europea sul processo penale italiano, in Amodio, Processo penale, diritto europeo e common law, p. 75-98.
ANDRADE, Manoel da Costa. Sobre a proibição de prova em processo penal, Coimbra, 1992, pp. 120/132.
ARANGüENA FANEGO, Coral. Exigencias en relación con el derecho de defensa. In: GARCÍA ROCA, Javier; SANTOLAYA, Pablo (Coords.). La Europa de los Derechos. El Convenio Europeo de Derechos Humanos. 2. ed. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2009.
BADARO, Gustavo Henrique; LOPES JR., Aury. Direito ao processo penal no prazo razoável. 2 ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 39-72.
BADARÓ, Gustavo Hernique. Juiz Natural no Processo Penal. São Paulo: RT,
BARRETO, Irineu Cabral. A Convenção Europeia de Direitos do Homem Anotada. Coimbra: Coimbra Ed., 2005.
BASSIOUNI, M. Cherif. Diritto penale degli Stati Uniti d’America, Giuffrè, 1985.
CANÇADO TRINDADE, Antonio Augusto. A humanização do direito internacional. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
CARRIÓ, Alejandro D.. Garantias constitucionales en el proceso penal, Hammurabi, 1984, pp. 113/118.
CARVALHO RAMOS, André de. Curso de direitos humanos. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
_____. “A execução das sentenças da Corte Interamericana de Direitos Humanos no Brasil”. In: CASELLA, Paulo Borba, MEIRELLES, Elisabeth de Almeida e POLIDO, Fabricio B. Pasquot (Orgs.). Direito Internacional, Humanismo e Globalidade – Guido Fernando Silva Soares Amicorum Discipulorum Liber. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
_____. “O Diálogo das Cortes: o Supremo Tribunal Federal e a Corte Interamericana de Direitos Humanos” in AMARAL JUNIOR, Alberto. O STF e o Direito Internacional dos Direitos Humanos. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
_____. “Responsabilidade internacional do Estado por violação de direitos humanos” Revista do CEJ, Brasília, n. 29, p. 53-63, abr./jun. 2005, também disponível em http://www2.cjf.jus.br/ojs2/index.php/cej/article/view/663/843.
_____. Processo Internacional de Direitos Humanos. 6a ed., São Paulo: Saraiva, 2019.
_____. Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem Internacional. 6a ed., São Paulo: Saraiva, 2016.
CHIAVARIO, Mario, Art. 6 – Diritto ad un processo equo. In: BARTOLE, Sergio; CONFORTI, Benedetto; RAIMONDI, Guido (org.), Commentario alla Convenzione Europea per la tutela dei diritti dell’uomo e delle libertà fondamentali. Padova: Cedam, 2001.
_____. La Convenzione Europea dei Diritti dell’uomo nel sistema delle fonti normative in materia penale. Milano: Giuffrè, 1969.
_____. La presunzione d’innocenza nella giurisprudenza della Corte Europea dei Diritti dell’Uomo, in Studi Giandomenico Pisapia, p. 75 -104.
______. Processo e garanzie della persona. Le garanzie fondamentali 3. ed. Milano: Giuffrè, 1984. v. II.
______. Processo e garanzie della persona. Milano: Giuffrè, 1976.
DAMASKA, Mirjan R. I volti della giustizia e del potere, Il Mulino, 1991.
GALINDO, George Rodrigo Bandeira. Tratados Internacionais de Direitos Humanos e a Constituição brasileira. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.
GARCÍA ROCA, Javier. “La interpretación constitucional de una declaración internacional, el Convenio Europeo de Derechos Humanos, y bases para una globalización de los derechos” in Revista Iberoamericana de Derecho Procesal Constitucional, nº. 5, 2006, pp.139-182, também disponível em http://www.iidpc.org/revistas/5/pdf/153_196.pdf
GOMES FILHO, Antonio Magalhães. Direito à prova no Processo Penal. São Paulo: RT, 1996.
_____. O princípio da presunção de inocência na Constituição de 1988 e na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, Revista do Advogado, n.42, p. 30-34.
GOMES, Luiz Flávio; CERVINI, Raúl. Crime organizado. São Paulo: RT, 1995.
GRINOVER, Ada Pellegrini, Defesa, contraditório, igualdade e “par condicio” na ótica do processo de estrutura cooperatória, in Novas Tendências do Direito Processual, Forense Universitária, 1990.
_____. Dos princípios constitucionais e o Código de Processo Civil, São Paulo: Bushatsky1975.
GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antonio Magalhães; FERNANDES, Antonio Scarance. As nulidades no processo penal, 12 ed. São Paulo; RT, 2011.
_____; _____; _____. Recursos no processo penal, 7 ed. São Paulo: RT, 2011.
HITTERS, Juan Carlos. Derecho Internacional de los derechos humanos – Tomo II: Sistema interamericano – El Pacto de San José de Costa Rica, Ediar, 1993.
LAFER, Celso. “Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)” in MAGNOLI, Demétrio. A história da paz. São Paulo: Contexto, 2008.
_____. A internacionalização dos diretos humanos: constituição, racismo e relações internacionais. Bauru: Manole, 2005.
LASAGABASTER HERRARTE, Iñaki (dir.). Convenio Europeo de Derechos Humanos: comentario sistemático. 2. ed. Pamplona: Ed. Aranzandi, 2009.
MARTIN-CHENUT, Kathia e DE MELO E SILVA, Fábia, La constitutionnalisation/conventionnalisation du droit de la preuve, in GIUDICELLI-DELAGE, Les transformations de l´administration de la preuve pénale, p. 31-66
O’REILLY, Gregory, England limits the right to silence and moves towards an inquisitorial system of justice, The Journal of Criminal Law and Criminology, p. 402-452.
PERELLÓ DEMENECH, Isabel. El derecho a ser informado de la acusación, In: GARCÍA ROCA, Javier; SANTOLAYA, Pablo (Coords.). La Europa de los Derechos. El Convenio Europeo de Derechos Humanos. 2. ed. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2009. p. 479-493
PISANI, Mario, Art. 5 – Diritto alla libertà e sicurezza. In: BARTOLE, Sergio; CONFORTI, Benedetto; RAIMONDI, Guido (org.), Commentario alla Convenzione Europea per la tutela dei diritti dell’uomo e delle libertà fondamentali. Padova: Cedam, 2001.
PONCET, Dominique La protection de l’acusé par la Conventions Européenne des Droits de l’homme, Georg, 1977.
RAIMONDI, Guido. Il Consiglio d´Europa e la Convenzione europea dei diritti dell´uomo. Napoli: Editoriale Scientifica, 2005.
REMOTTI CARBONEL, José Carlos, La Corte Interamericana de Derechos Humanos: estructura, funcionamiento y jurisprudencia. Barcelona: Instituto Europeo de Derecho. 2004.
RUSSO, Carlo e QUAINI, Paolo M.. La Convenzione Europea dei Diritti dell’uomo e la Giurisprudenza della Corte di Strasburgo. 2. ed. Milano, Giuffrè, 2006.
SOTTANI, Sergio, I reflessi della normativa internazionale e delle riforme interne sul sistema delle impugnazioni, in Gaito (org.), Le impugnazioni penali, Torino: UTET, p. 55-74.
STEINER, Sylvia Helena de Figueiredo. A Convenção Americana sobre Direitos Humanos e sua integração ao processo penal brasileiro. São Paulo: RT, 2000.
UBERTIS, Giulio, Diritto alla prova nel processo penale e Corte Europea de Diritto del’Uomo, Rivista de diritto processuale. 49(2): 489-503, 1994.
_____. “Nemo tenetur se detegere” e dialettica probatoria, in Verso um ‘giusto processo’ penale, p. 65-69.
_____. Principi di procedura penale europea. Le regole del giusto processo. Milano: Raffaello Cortina, 2000.