Cooperação Jurídica Internacional (DIN5894)

Créditos:8

Ativação:16/06/2020

Curso:Mestrado/Doutorado

Expiração:16/06/2025

Objetivos:
A disciplina visa estudar a formação de contemporânea teoria geral da cooperação jurídica internacional, em seus aspectos cíveis e criminais, fundada nos tratados internacionais e no costume internacional, bem como o delineamento normativo de suas principais espécies (extradição, assistência jurídica, transferência de presos, execução de sentença estrangeira, transferência de processos e equipe conjunta de investigação) e veículos. Para tanto, analisaremos os seus principais institutos, a prática internacional dos Estados, os precedentes de diversos Estados sobre a cooperação, com foco ainda na situação brasileira. O marco da disciplina é o estudo da cooperação jurídica internacional tanto à luz dos interesses dos Estados quanto dos indivíduos envolvidos.

Bibliografia:
ABADE, Denise Neves. Direitos Fundamentais na Cooperação Jurídica Internacional. São Paulo: Saraiva, 2013.
ACCIOLY, Hildebrando; NASCIMENTO E SILVA, Geraldo E. e CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito Internacional Público. 24ª ed., São Paulo: Saraiva, 2019.
ACQUARONE, Appio C. Tratados de extradição: construção, atualidade e projeção do relacionamento bilateral brasileiro. Brasília: Instituto Rio Branco – Alexandre Gusmão, 2003.
ALLE, Saulo S. Cooperação jurídica internacional e o auxílio direto ativo em matéria penal. Belo Horizonte: Arraes, 2017.
AMBOS, Kai; MALARINO, Ezequiel; ELSNER, Gisela et al (eds). Cooperación y asistencia judicial con la corte penal internacional: contribuciones de América Latina, Alemania, España e Italia. Bogotá: Temis, 2008.
ANSELMO, Márcio Adriano. Prefácio de André de Carvalho Ramos. Lavagem de Dinheiro e cooperação jurídica internacional. São Paulo: Saraiva, 2013.
ARANGÜENA FANEGO, Coral (coord.). Cooperación judicial penal em la Unión europea: la orden europea de detención y entrega. Valladolid: Lex Nova, 2005
ARAUJO, Nadia de (org). Cooperação jurídica internacional no Superior Tribunal de Justiça. Comentários à Resolução nº 09/2005. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.
BALTAZAR Jr, José Paulo e LIMA, Luciano Flores de (orgs). Cooperação jurídica internacional em matéria penal. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2010.
BECHARA, Fabio Ramazzini. Cooperação jurídica internacional em matéria penal. São Paulo: Saraiva, 2011.
BRIGGS, Arthur. Cartas rogatórias internacionais. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1913.
CARVALHO RAMOS, André de e MENEZES, Wagner (orgs). Direito Internacional Privado e a Cooperação Jurídica Internacional. Belo Horizonte: Arraes, 2015.
CARVALHO RAMOS, André (org). Questões controvertidas de direito internacional privado. Belo Horizonte: Arraes, 2016.
CARVALHO RAMOS, André de; ARAUJO, N. (Orgs.) . A Conferência da Haia de Direito Internacional Privado e seus impactos na sociedade – 125 anos (1893-2018). Belo Horizonte: Arraes, 2018.
CARVALHO RAMOS, André de e GRAMSTRUP, Erik F. Comentários à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2016.
CARVALHO RAMOS, André de. Curso de Direito Internacional Privado. São Paulo: Saraiva, 2018.
_______. Pluralidade das ordens jurídicas. Curitiba: Juruá, 2012.
_______. Processo Internacional de Direitos Humanos. 6 edição, São Paulo: Saraiva, 2019.
________. Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem Internacional. 7ª edição, São Paulo: Saraiva, 2019.
________. Curso de Direitos Humanos. 7ª ed, São Paulo: Saraiva, 2020.

______. “Obtenção de provas no exterior: para além da lex fori e lex diligentiae”. Revista de Direito Internacional, v. 12, 2015, pp. 685-703.
CASELLA, Paulo Borba e ARAUJO, Nadia de (coords.), Integração jurídica interamericana: as Convenções interamericanas de direito internacional privado (CIDIPs) e o direito brasileiro. São Paulo : LTr, 1998.
CASELLA, Paulo B. e SANCHEZ, Rodrigo E. (org). Cooperação judiciária internacional. Rio de Janeiro: Ed. Renovar, 2002.
CERVINI, Raúl e TAVARES, Juarez. Princípios de cooperação judicial penal internacional no protocolo do Mercosul. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000.
CUERDA RIEZU, Antonio. De la extradición a la ‘euro orden’ de detención y entrega – con un análisis de la doctrina del Tribunal Constitucional español., Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 2003.
GARCÍA SÁNCHEZ, Beatriz. La extradición en el ordenamiento interno español, internacional y comunitário. Granada: Ed. Comares.
GASPAR, Renata Alvares. Cooperação jurídica no Mercosul. Nascimento de um direito processual civil merosurenho. Santos: Ed. Universitária Leopoldianum, 2014.
GILMORE, W.C. Mutual Assistance in Criminal and Business Regulatory Matters., Cambridge: Cambridge University Press1995.
HÄBERLE, Peter. Estado Constitucional Cooperativo. Trad. Marcos Augusto Maliska e Elisete Antoniuk. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.
HUCK, Hermes Marcelo. Sentença Estrangeira e Lex Mercatoria. São Paulo: Saraiva, 1994
KLEEBANK. Susan. Cooperação Judiciária por via Diplomática – avaliação e propostas de atualização do quadro normativo. Brasília: Instituto Rio Branco: Fundação Alexandre de Gusmão. 2004
LAGODNY, Otto, ESER, Albin e BLAKESLEY, Christopher. The Individual as Subject of International Cooperation in Criminal Matters – a comparative study. Baden-Baden: Nomos, 2002.
LESSA, Luiz Fernando Voss Chagas. Persecução penal e cooperação penal direta pelo Ministério Público.
LISBOA, Carolina Cardoso Guimarães. A Relação Extradicional no Direito Brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey, 2001.
LOULA, Maria Rosa Guimarães. Auxílio Direto. Novo instrumento de cooperação jurídica internacional civil. Belo Horizonte: Fórum, 2010.
MARQUES, Silvio Antônio. Improbidade administrativa – ação civil e cooperação jurídica internacional. São Paulo: Saraiva, 2012.
MENEZES, Wagner. Tribunais Internacionais. Jurisdição e competência. São Paulo: Saraiva, 2013.
McCLEAN, David. International Co-operation in Civil and Criminal Matters. 2ª ed., Oxford; New York: Oxford University Press, 2012.
MORELLI, Gaetano. Derecho procesual civil internacional. Trad. de Santiago S. Melendo, Buenos Aires/Chile, Ediciones Juridicas Europa-América, 1953.
MUELLER, Gerhard O.W. “International Judicial Assistance in Criminal Matters” in MUELLER, Gerhard & WISE, Edward (eds). International Criminal Law. New Jersey: Rothman Ed., 1965.
PETRUS, Christian Herrera. La obtención internacional de pruebas, asistencia jurisdicional en Europa. Real Colégio de Espana: Bolonia, 2005.
ROCHA, Manuel António Lopes e MARTINS, Teresa Alves. Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal – Comentários. Lisboa: Aequitas Editorial Notícias, 1992.
SILVA, Ricardo Perlingeiro Mendes da. “Cooperação Jurídica Internacional e Auxílio Direto” in BARROSO, Luis Roberto e TIBURCIO, Carmen (orgs.). O Direito Internacional Contemporâneo. Estudos em homenagem ao Professor Jacob Dolinger. Rio de Janeiro: Ed. Renovar, 2006, pp.797-809.
SLUITER, Goran. International Criminal Adjudication and the Collection of Evidence: Obligations of States. Antwerp, Oxford and New York: Intersentia Ed, 2002.
SOUZA, Artur de Brito Gueiros. As novas tendências do Direito Extradicional. 2a ed., Rio de Janeiro: Ed. Renovar, 2013.
_________. Presos Estrangeiros no Brasil. Aspectos Jurídicos e Criminológicos. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2007.
SOUZA, Solange Mendes de. Cooperação Jurídica Penal no Mercosul: novas possibilidades. Rio de Janeiro: Renovar, 2001
SOUZA, Isac Barcelos Pereira. Equipes conjuntas de investigação na cooperação jurídica em matéria penal. Salvador : JusPodivm, 2019.
ZANETI JUNIOR, Hermes e RODRIGUES, Marco Antonio (coords). Cooperação internacional. Salvador: JusPodivm, 2019.
ZIMMERMANN, Robert. La coopération judiciaire internationale en matière pénale. Berne : Staempfli Ed., 1999.
VERGUEIRO, Luiz Fabrício Thaumaturgo. Cooperação jurídica vertical.São Paulo: Quartier Latin, 2016..
WEBER, Patricia Nuñez. A cooperação jurídica internacional em medidas processuais penais. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2011.

Ministrantes

Direito Internacional e Comparado

Direito Internacional e Direito Comparado