Processo Penal Comparado. A Justiça Penal Negociada e o Futuro do Processo Penal Brasileiro (DPC 5906)

Créditos:8

Ativação:26/10/2018

Curso:Mestrado/Doutorado

Expiração:26/10/2023

Objetivos:
1. Estudo comparado dos mecanismos da Justiça Penal negociada
2. Estudo sobre as influências dos modelos estrangeiros de solução negociada do conflito penal no processo penal brasileiro. Transplantes ou traduções?
3. Análise dos rumos do processo penal brasileiro em razão do movimento de ampliação da Justiça Penal negociada

Bibliografia:
Alschuler, Albert: “The failure of sentencing: a plea for less aggregation”, em University of Chicago Law Review, v. 58, 1991, 901-951.
——-: “Plea bargaining and its history”, em Law & Society Review. v. 13, n. 2, special issue on plea bargaining (Winter, 1979), 211-245.
Aroca, J. Montero: “Principio acusatório y prueba en el proceso penal. La inutilidade jurídica de un slogan político”, em J.L. Gómez Colomer (Coord.). Prueba y proceso penal. Valencia: Tirant lo Blanch, 2008, 17-66.
Azevedo, David Teixeira de: “A colaboração premiada num direito ético”, em Boletim IBCCrim. São Paulo, v. 7, n.º 83, out. 1999, 5-7.
Badaró, Gustavo: “Hipóteses que autorizam o emprego de meios excepcionais de obtenção de prova”, em Kai Ambos, Eneas Romero (Coords.), Crime organizado. Análise da Lei 12.850/2013. São Paulo: Marcial Pons; CEDPAL, 2017, 13-49.
Bitencourt, Cezar Roberto – Busato, Paulo Cesar: Comentários à Lei de Organização Criminosa: Lei 12.850/2013, São Paulo: Saraiva, 2014.
Bittar, Walter Barbosa: Delação premiada, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
Bovino, Alberto: “Procedimiento abreviado y juicio por jurados”, em Julio B.J. Maier; Alberto Bovino (Comps), El procedimiento abreviado. Buenos Aires: Del Puerto, 2005.
Cleave, Rachel Van: An Offer You Can’t Refuse–Punishment without Trial in Italy and the United States: The Search for Truth and an Efficient Criminal Justice System, em Emory International Law Review. 11, (1997), p. 419.
Damaska, Mirjan: Negotiated justice in International Criminal Courts, em Journal of International Criminal Justice 2 , (2004), p. 1018-1039.
——-; Faces of justice and state authority. A comparative approach to the legal process, New Haven: Yale University Press, 1986.
Deu, Teresa Armenta: Sistemas procesales penales. La justicia penal en Europa y America: Madrid/Barcelona/Buenos Aires: Marcial Pons, 2012.
Fabri, Marco: Theory versus practice in criminal procedure, em Harvard International Law Journal, 45 (2004), p. 1-64.
Fanchiotti, Vittorio: “Origini e sviluppo dela giustizia contrattata nell’ordinamento statunitense”, em Rivista Italiana di Diritto e Procedura Penale. v. 27, 1984, 56-101.
Feeley, Malcom M.: “Plea bargaining and the structure of the criminal process”, em The Justice System Journal, v.7, n.º 3, Justice system research: how can it help? (Winter, 1982), 338-354.
Fernandes, Antonio Scarance: Teoria geral do procedimento e o procedimento no processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
Ferrua, Paolo: La giustizia negoziata nella crisi dela funzione cognitiva del process penale. Paolo Ferrua (ed.) Studi sul Processo Penale. V. II. Torino: Giappichelli, 1997.
Friedman, Lawrence M.: “Plea bargaining in historical perspective”, em Law & Society Review, v. 13, n.º 2, Special Issue on Plea Bargaining (Winter, 1979), 247-259.
Giacomolli, Nereu José: Legalidade, oportunidade e consenso no processo penal na perspectiva das garantias constitucionais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.
Gifford, Donald. Meaningful reform of plea bargaining: the control of prosecutorial discretion. em University of Illinois Law Review, (1983), p. 37-98.
Grande, Elisabetta: Italian criminal justice: borrowing and resistance. The American Journal of Comparative Law. 48, n. 2 (Spring, 2000), p. 227-259.
Grinover, Ada Pellegrini – Gomes Filho, Antônio Magalhães – Fernandes, Antônio Scarance – Gomes, Luís Flávio. Juizados especiais criminais: comentários à Lei 9.099, de 26.09.1995, 5. ed., ver., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
Jardim, Afrânio Silva: “Acordo de cooperação premiada. Quais são os limites?”, em Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP. Rio de Janeiro, ano 10, v. 17, n. 1, jan.-jun. 2016, 2-6, <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/redp/article/viewFile/23110/16462> (24.1.2018).
Klein, Richard: Due process denied: judicial coercion in the plea bargaining process. Em Hofstra Law Review. 32, n. 4, (2004), p. 1349-1423.
Langbein, John H: “Understanding the Short History of Plea Bargaining”, em Law & Society Review, v. 13, n.º 2, Special Issue on Plea Bargaining (Winter, 1979), 261-272.
——-: “Torture and plea bargaining”, em University of Chicago Law Review, v. 46, 1978-1979, 3-22.
Langer, Maximo: “From legal transplants to legal translations: the globalization of plea bargaining and the Americanization thesis in criminal procedure”, em Harvard International Law Journal. v. 45, n. 1, Winter, 2004, 1-64.
Legrand, Pierre: “The impossibility of legal transplants”, em Maastricht Journal of European and Comparative Law, v. 4, 1997, 111-124.
Maffei, Stefano. Negotiations on evidence and negotiations on sentence. Adversarial experiments in Italian Criminal Procedure. Journal of International Criminal Justice 2 (2004), 1050-1069.
Mendonça, Andrey Borges de – Dias, Fernando Lacerda: “A renúncia ao direito recursal em acordo de colaboração premiada”, em Ricardo Sidi – Anderson Bezerra Lopes (Orgs.), Temas atuais da investigação preliminar no processo penal. Belo Horizonte: D´Plácido. 2017, p. 103-149.
——-; “A colaboração premiada e a nova Lei do Crime Organizado (Lei 12.850/13)”, em Revista Custos Legis, v. 4, 2013, 1-38.
Miller, J. J.: Plea bargaining and its analogues under the New Italian Criminal Procedure Code and in the United States: Towards a new understanding of comparative criminal procedure, Journal of International Law & Politics, 22, (1990), p. 215-251.
Queijo, Maria Elizabeth: O direito de não produzir prova contra si mesmo. O princípio nemo tenetur se detegere e suas decorrências no processo penal. 2. ed., São Paulo: Saraiva, 2012.
Romero, Eneas: “A colaboração premiada”, em Kai Ambos – Eneas Romero (Coords.). Crime organizado. Análise da Lei 12.850/2013. São Paulo: Marcial Pons; CEDPAL, 2017, 253-277.
Silva, Eduardo Araujo da: Organizações criminosas. Aspectos penais e processuais da Lei n. 12.850/13. São Paulo: Atlas, 2014.
Tulkens, Françoise. Negotiated justice. em Mireille Delmas-Marty; James Spencer (Org.). European criminal procedures. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
Vasconcellos, Vinicius Gomes de. Barganha e justiça criminal negocial. Análise das tendências de expansão dos espaços de consenso no processo penal brasileiro. 2. ed., Bel Horizonte, 2018.
Vogel, Mary: “The social origins of plea bargaining: an approach to the empirical study of discretionary leniency?”, em Journal of Law and Society, v. 35, Law’s Reality: Case Studies in Empirical Research on Law, 2008, 201-232.
Watson, Alan: “Aspects of reception of law”, em The American Journal of Comparative Law, v. 44, n. 2, spring 1996, 335-351.
——-: “From legal transplants to legal formants”, em The American Journal of Comparative Law. v. 43, n. 3, summer, 1995, 469-476.
——-: Legal transplants. An approach to comparative law. Athens/London: The University of Georgia Press, 1974.
Winter, Lorena Bachmaier: “Acusatorio versus inquisitivo. Reflexiones acerca del processo penal”, em Lorena Bachmaier Winter (Coord.), Proceso penal y sistemas acusatorios, Madrid/Barcelona/Buenos Aires: Marcial Pons, 2008, 11-48.
Zanellato, Vilvana Damiani: “A colaboração premiada como instrumento de política criminal garantista em sua dupla dimensão”, em Soraia da Rosa Mendes (Org.), A delação/colaboração premiada em perspectiva. Brasília: IDP, 2016, 106-119.
Zilli, Marcos: “No acordo de colaboração entre gregos e troianos, o cavalo é o prêmio”, em Boletim IBCCrim, ano 25, n. 300, nov., 2017, 3-6.
——-; “A colaboração premiada nos trópicos. Autonomia das partes e o imperativo do controle judicial. Leituras sobre a Lei 12.850/13 à luz da eficiência e do garantismo”, em Alexandre J. Carneiro da Cunha Filho – Glaucio Roberto Brittes de Araújo, 48 visões sobre a corrupção. São Paulo: Quartier Latin, 2016, 855-874.