A estratégia do Bairro Amigo do Idoso aplicada aos bairros do Brás e da Mooca: ambiência e construção da cidade para o envelhecimento ativo

O envelhecimento acelerado da população brasileira evidencia a necessidade premente de cidades mais inclusivas para todas as idades. As dimensões e contrastes de megalópoles como São Paulo convidam a se pensar em políticas de promoção do envelhecimento ativo em circunscrições mais próximas ao cidadão. Nesse sentido, a estratégia das Cidades e Comunidades Amigas do Idoso (MOULAERT & GARON, 2016) revela-se um modelo que pode ser adaptado e aplicado em diversos âmbitos (PLOUFFE, KALACHE & VOELCKER, 2016), incluindo-se bairros (DORAM & BUFFEL, 2018; ROSA, BARROSO & LOUVISON, 2013). O objetivo geral é investigar percepções sobre ambiência dos bairros Brás e Mooca (São Paulo/SP), tendo em vista as oportunidades e desafios relacionados ao envelhecimento populacional. Tem como objetivos específicos: elaborar um diagnóstico do Brás e da Mooca acerca dos 8 eixos temáticos do “Guia Global: Cidade Amiga do Idoso” (OMS, 2008); adaptar a metodologia de grupos focais estabelecida pelo Protocolo de Vancouver (WHO, 2007), para uma aplicação a migrantes internacionais; comparar e analisar os resultados obtidos no Brás, com relação àqueles da Mooca.