Estudo Crítico da Teoria Geral da Prova Penal (DPC 5835)

Créditos:8

Ativação:04/01/2018

Curso:Mestrado/Doutorado

Expiração:04/01/2023

Objetivos:
1. Analisar criticamente os principais problemas da teoria geral da prova penal, tanto no que se refere ao direito posto, quanto em vista ao Projeto de novo Código de Processo Penal, em tramitação no Congresso Nacional (PLS n.º 156/2009).
2. Realizar, com a participação dos alunos de pós-graduação, um levantamento das tendências atuais das legislações estrangeiras e das orientações jurisprudenciais mais recentes dos tribunais nacionais e estrangeiros – inclusive das cortes internacionais -, em matéria de prova.
3. Incentivar a discussão dos alunos em torno de propostas legislativas para o aperfeiçoamento da legislação brasileira no tocante aos meios de prova e de investigação, levando em conta as exigências atuais de combate à criminalidade, com respeito aos valores constitucionais.

Bibliografia:
AMODIO, Ennio. Libertà e legalità nella disciplina della testimonianza, Rivista italiana di diritto e procedura penale, p. 310-339, 1973.
_____. Prove legali, legalità probatoria e politica processuale, Rivista italiana di diritto e procedura penale, p. 373-376, 1974.
ANDRADE, Manuel da Costa. Sobre as proibições de prova em processo penal, Coimbra: Coimbra Editora, 1992.
ARANHA, Adalberto José Q. T. de Camargo, Da prova no processo penal, 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 1987.
ARMENTA DEU, Theresa. La prueba ilícita (Un estudio comparado). Madrid: Marcial Pons, 2009.
ASENCIO MELLADO, Jose Maria. Prueba prohibida y prueba preconstituida, Madrid: Trivium, 1989.
AVOGLIO, Luiz Francisco Torquato. Provas ilícitas: interceptações telefônicas e gravações clandestinas, São Paulo: RT, 1995.
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo, 2003.
_____. “Provas atípicas e provas anômalas: inadmissibilidade da substituição da prova testemunhal pela juntada e declarações escritas de quem poderia ser testemunha”, In Flávio Luiz Yarshell e Maurício Zanoide Moraes (Coords.). Estudos em homenagem à professora Ada Pellegrini Grinover. São Paulo: DPJ, 2005, p. 351-362.
BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy; MAGALHÃES GOMES FILHO, Antonio. “Prova e sucedâneos de prova no processo penal brasileiro” (em co-autoria com Antonio Magalhães Gomes Filho. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo, Revista dos Tribunais, n. 65, p. 175-208, mar./abr. 2007
CAFFERATA NORES, José I., La prueba en el proceso penal, Buenos Aires: Depalma, 1986.
CAPPELLETTI, Mauro. Ritorno al sistema della prova legale ?, Rivista italiana di diritto e procedura penale, 17(1): 139-41, 1974.
CAPRIOLI, Francesco. Colloqui riservati e prova penale, Torino: Giappichelli, 2000.
COMOGLIO, Luigi Paolo. Le prove civile, Torino: UTET, 1999.
CORDERO, Franco. Tre studi sulle prove penali, Milano: Giuffrè, 1963.
CÓRDOBA , Gabriela. Nemo tenetur se ipse accusare:¿principio de pasividad?. Estudio sobre justicia penal. Libro Homenaje al Profesor Julio B. Maier. Buenos Aires, Argentina: Editores del Puerto, 2005.
DAMASKA, Mirjan R. Il diritto delle prove alla deriva. Trad. de Francesca Cuomo Ulloa e Valentina Riva, Bologna: Il Mulino, 2003
_____. I volti della giustizia e del potere, trad. Andrea Giussani e Fabio Rota, Bologna: Il Mulino, 1991.
_____. Evidentiary barriers to conviction and two models of procedure: a comparative study, University of Pennsilvania Law Review, 121: 507-89, 1973.
_____. Presentation of evidence and factfinding precision, University of Pennsilvania Law Review, 123: 1083-1106, 1975.
DENTI, Vittorio. L’evoluzione del diritto delle prove nei processi civili contemporanei. Rivista di diritto processuale, Milano: Giuffrè, p. 31-70, 1965.
FERRER BELTRAN, Jordi. La valoración racional de la prueba. Madrid: Marcial Pons, 2007.
_____. Prova e verità nel diritto. Trad. Valentina Caraveli. Bologna: Il Mulino, 2004.

FIGUEIREDO DIAS, Jorge. Ónus de alegar e de provar em processo penal?, Revista de Legislação e Jurisprudência, 105:125-43, 1971.
GALANTINI, Novella. L’ inutilizzabilità della prova nel processo penale, Padova: CEDAM, 1992.
_____. Inosservanza di limiti probatori e conseguenze sanzionatorie, in Ubertis (org.), La conoscenza del fatto nel processo penale, Giuffrè, 1992, p. 169-93.
GARAPON, Antoine, e PAPADOPOULOS, Ioannis. Julgar nos Estados Unidos e na França, trad. Regina Vasconcelos, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
GASCÓN ABELLÁN, Marina. Los hechos en el derecho: bases argumentales de la prueba, Madrid: Marcial Pons, 1999.
GREVI, Vittorio. “Nemo tenetur se detegere”, Milano, Giuffrè, 1972.
_____. Il diritto al silenzio dell’imputato sul fatto proprio e sul fatto altrui, Rivista italiana di diritto e procedura penale, 1998, p. 1129-50.
GRINOVER, Ada Pellegrini. Liberdades públicas e processo penal: as interceptações telefônicas, 2ª ed. São Paulo: RT, 1982.
_____. O conteúdo da garantia do contraditório, in Novas tendências do Direito Processual, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990, p. 17-44.
_____. As provas ilícitas na Constituição, in O processo em evolução, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1996, p. 45-53.
_____. Prova emprestada, in O processo em evolução, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1996, p. 54-63.
_____. A iniciativa instrutória do juiz no processo penal acusatório, Revista Brasileira de Ciências Criminais, n. 27, 1999, p. 71-9.
GRINOVER, Ada Pellegrini; SCARANCE FERNANDES, Antonio; MAGALHÃES GOMES FILHO. As nulidades no processo penal, 7ª ed., São Paulo, RT, 2001.
HUERTAS MARTÍN, M. I., El sujeto pasivo del proceso penal como objeto de la prueba, Barcelona: Bosch, 1999.
IBÁÑEZ, Perfecto Andrés, Sobre a motivação dos Fatos na Sentença Penal. In: Valoração da prova e sentença penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006, p. 61-118.
LAGRADE, Xavier, Réflexion critique sur le droit de la preuve, Paris: L.G.D.J., 1994.
LÉVY-BRUHL, Henri. La preuve judiciaire: etude de sociologie juridique, Paris: Marcel Rivière, 1964.
LOPES JR. Aury. Introdução Crítica ao Processo Penal (Fundamentos da Instrumentalidade Garantista). 3 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
MAGALHÃES GOMES FILHO, Antonio. Presunção de inocência e prisão cautelar, São Paulo, Saraiva, 1991.
_____. Direito à prova no processo penal, São Paulo, RT, 1997.
_____. A motivação das decisões penais, São Paulo, RT, 2001.
_____. Proibição das provas ilícitas na Constituição de 1988. In: MORAES, Alexandre de. (Coord.). Os 10 anos da Constituição Federal. São Paulo: Atlas, 1999.
_____. Provas – Lei 11.690, de 09.06.2008, in MOURA, Maria Thereza Rocha de Assis (Coord.). As Reformas no Processo Penal. As novas Leis de 2008 e os Projetos de Reforma. São Paulo; RT, 2008.
_____. Notas sobre a terminologia da prova (reflexos no processo penal brasileiro), in Estudos em homenagem à Professora Ada Pellegrini Grinover, São Paulo, DPJ, 2005, p. 303-318.
MAGALHÃES GOMES FILHO, Antonio; BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. “Prova e sucedâneos de prova no processo penal brasileiro” (em co-autoria com Antonio Magalhães Gomes Filho. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo, Revista dos Tribunais, n. 65, p. 175-208, mar./abr. 2007
MASSA, Michele. Contributo all’analisi del giudizio penale di primo grado, Milano, Giuffrè, 1976.
McCORMICK. McCormick on evidence, 4ª ed. atualizada por John Willian Strong, St. Paul, Minn.: West Publishing, 1992.
MEIREIS, Manuel Augusto Alves. O regime das provas obtidas pelo agente provocador em processo penal, Coimbra: Almedina, 1999.
MIRANDA ESTRAMPES, M. El concepto de prueba ilícita y su tratamiento en el proceso penal. 2 ed. Barcelona: Bosch, 1997.
_____. La mínima actividad probatoria en el proceso penal, Barcelona: Bosch, 1997.
MITTERMAIER, C.J.A.. Tratado de la prueba en materia criminal, trad. Antonio Quintano Ripolles, 9ª ed. Madrid: Reus, 1959.
MOURA, Maria Thereza Rocha de Assis. A prova por indícios no processo penal, São Paulo: Saraiva, 1994.
MUÑOZ CONDE, Francisco. La búsqueda de la verdad en el proceso penal. 2 ed. Buenos Aires: Hamurabi,.
NOBILI, Massimo. Il principio del libero convincimento del giudice, Milano: Giuffrè, 1974.
_____. La teoria delle prove penali e il principio della “difesa sociale”, Materiali per una storia della cultura giuridica, 4:419-55, 1974.
PAPADOPOULOS, e GARAPON, Antoine. Julgar nos Estados Unidos e na França, trad. Regina Vasconcelos, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
PICÓ I JUNOY, Joan. El derecho a la prueba en el proceso civil, Barcelona: Bosch, 1996.
_____. El Juez y la prueba: Estudio de la errónea recepción del brocardo iudex iudicare debet secundum allegata et probata, non secundum conscientiam y su repercusión actual. Barcelon J. M. Bosch Ed., 2007.
PITOMBO, Cleunice A. Valentim Bastos. Da busca e apreensão no processo penal, São Paulo, RT, 1999.
QUAGLIERINI, Corrado. In tema di onere della prova nel processo penale, Rivista italiana di diritto e procedura penale, 1998, p. 1255-72.
SCARANCE FERNANDES, Antonio. Processo penal constitucional, São Paulo: RT, 1999.
TARUFFO, Michele, La prova dei fatti giuridici, Milano: Giuffrè, 1992.
_____. La semplice verità. Il giudice e la costruzione di fatti. Roma-Bari, Laterza, 2009.
_____. Libero convincimento del giudice: I. Enciclopedia Giuridica Treccani. Roma: Treccani, v. XVIII,1990.
_____. Sui confini. Scritti sulla giustizia civile. Bologna: Il Mulino, 2002
TONINI, Paolo, A prova no processo penal, trad. Alexandra Martins e Daniela Mróz, São Paulo: RT, 2002.
TWINING. Rethinking Evidence. Exploratory Essays. 2 ed. Cambridge: Cambrige University Press, 2006.
UBERTIS, Giulio. Fatto e valore nel sistema probatorio penale, Milano:Giuffrè, 1979.
_____. (org.). La conoscenza del fatto nel processo penale, Milano: Giuffrè, 1992.
VAZQUEZ SOTELO, Jose Luis. Presunción de inocencia del imputado e intima convicción del tribunal, Barcelona: Bosch, 1984.
WALTER, Gerhard. Libre apreciación de la prueba, trad. Tomás Banzhaf, Bogotá: Temis, 1985.
WIGMORE, John Henry. Evidence in trials at common law, 8ª ed. revista por John T. McNaughton, Aspen Law, 1961, v. 8.
ZUCKERMAN, A. A. S., The principles of criminal evidence, Oxford: Clarendon Press, 1989.